Em julho de 1969, um momento memorável se desenrolou, marcando um dos feitos mais extraordinários da humanidade: a primeira viagem tripulada à lua. No dia 16 daquele emblemático mês, exatamente às 10 horas e 32 minutos, o foguete Saturno 5 lançou-se ao espaço transportando a cápsula Apollo XI. A bordo, estavam os intrépidos astronautas Armstrong, Collins e Aldrin. E qual era a missão deles? Nada menos que realizar o primeiro pouso humano na superfície lunar.
Enquanto o mundo observava ansiosamente, a Paraíba, um pequeno estado no nordeste brasileiro, contribuía de maneira significativa para este marco. O Observatório Astronômico da Paraíba (OAP), foi convidado pela NASA, através da Smithsonian Institution, para realizar observações sistemáticas da lua durante todo o voo da Apollo 11.
Este observatório, sob a liderança do Prof. Rubens de Azevedo e sua equipe – que incluía nomes como Afonso Pereira, Euclides dos Santos Leal Filho, Aristóteles Gomes e José Fernandes da Silva – estava armado com equipamentos de ponta, incluindo dispositivos para observação lunar em três diferentes comprimentos de onda.
Em 20 de julho, quando Armstrong finalmente deixou sua icônica pegada no solo lunar, perto da cratera de Motic no Mar da Tranquilidade, o OAP estava em plena atividade. A equipe monitorou cada movimento, documentando a luminosidade lunar e potenciais fenômenos. Seus esforços não apenas ajudaram na compreensão científica do evento, mas também permitiram que a população paraibana acompanhasse o evento de perto. O próprio Prof. Rubens de Azevedo marcou presença na Rádio Correio da Paraíba, esclarecendo dúvidas e fornecendo atualizações.
Quando a Apollo 11 retornou à Terra, celebrando a coragem e a inovação humanas, o Observatório Astronômico da Paraíba se consolidou como um pilar da contribuição brasileira para essa conquista. Enquanto os EUA comemoravam o grande feito, nós, brasileiros, tínhamos um motivo adicional para orgulho: a inestimável contribuição da Paraíba à jornada da Apollo 11.
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