Dando início a uma nova era em 13 de maio de 1967, graças ao estímulo da Fundação Padre Ibiapina, o Observatório Astronômico da Paraíba (OAP) se estabeleceu não apenas como um marco na pesquisa e formação astronômica da Paraíba, mas também contribuiu ativamente no cenário global. O Prof. Afonso Pereira, em colaboração com o renomado astrônomo cearense Rubens de Azevedo, concretizou a visão de estabelecer um centro de excelência em astronomia em João Pessoa.
Sediado no icônico prédio da Fundação Padre Ibiapina, em João Pessoa, o OAP se beneficiou de alianças estratégicas. A colaboração entre a Fundação e o Instituto de Desenvolvimento da Paraíba (INDEP) foi fundamental, e com o respaldo do Deputado Federal Teotônio Neto, o projeto encontrou solidez e direção.
Ampliando seu alcance, o OAP consistia em duas estações: a estação Alfa em João Pessoa e a estação Beta em Patos. A Estação Alfa, inaugurada em 27 de maio de 1969, além de conduzir pesquisas, se tornou um laboratório de ensino, cativando estudantes, professores e o público geral. A escolha inicial para o local do observatório foi a cidade de Teixeira, mas a visão evoluiu para servir tanto à capital quanto ao interior.
De 1969 a 1974, sobretudo, o observatório consolidou sua presença em ambientes astronômicos nacionais e internacionais. Suas atividades, ampliadas pela Associação Paraibana de Astronomia (APA), promoveram a cultura astronômica através de cursos, palestras e eventos. Além disso, o OAP assumiu tarefas complexas: desde observações solares até o rastreamento de satélites artificiais. Em um evento histórico, a NASA convidou o OAP, para fornecer observações sistemáticas sobre a luminosidade lunar.
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