Homenagens

Homenagem a Clemilde Torres fundadora do AAP

Homenagem a Clemilde Torres Pereira da Silva, paraibana que deixou um legado de dedicação à cultura, educação e serviço público.

Por Relações Públicas | 27/04/2024

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Nascida sob o céu azul de Araruna, Paraíba, em 27 de abril de 1924, Clemilde Torres emergiu como uma luz de esperança e inspiração. Além disso, primogênita de Gustavo Olavo Torres e Clarinda da Câmara Torres, ela foi a estrela guia para seus seis irmãos, e desde então, demonstrou uma paixão ardente pelo saber e pela educação.

A Força Feminina na História da Paraíba

Clemilde selou seu destino ao graduar-se professora no prestigiado Colégio Sagrado Coração de Jesus, em Bananeiras, em 22 de novembro de 1942. De fato, aquele diploma não era apenas papel; era a chave para um mundo de possibilidades que ela abraçaria com coragem e determinação.

Em 21 de maio de 1945, com o certificado de habilitação nº 9.046 em mãos, Clemilde deu seus primeiros passos em uma jornada profissional notável. Ela transcendeu os limites de sua época, assumindo cargos de liderança com uma elegância e força que deixavam uma impressão indelével por onde passava:

  • Pioneira como auxiliar de escritório no governo de Rui Carneiro em 1943.
  • Visionária como chefe de pessoal do protocolo, fichário e arquivo no gabinete do governador Oswaldo Trigueiro de Albuquerque.
  • Transformadora como superintendente e, mais tarde, Presidente Interina da Fundação Padre Ibiapina.
  • Inovadora ao fundar o arquivo Afonso Pereira em 1997, em comemoração aos 80 anos de seu esposo, Afonso Pereira da Silva. O Arquivo Afonso Pereira, uma entidade privada que abriga um valioso acervo, tornou-se um centro de pesquisa essencial, revelando aspectos importantes da história da educação, cultura e ciências da Paraíba e atraindo estudantes e pesquisadores interessados na rica história do estado.
  • Conselheira perspicaz do UNIPÊ em 2008.
  • Ilustre membro da Academia Feminina de Letras e Artes da Paraíba e da União Brasileira de Escritores.

 

Educação, Cultura e Amor Entrelaçados

O amor entrelaçou-se em sua vida ao conhecer Afonso Pereira, uma alma igualmente brilhante, numa Festa das Neves que prenunciava um futuro juntos. No dia de seu casamento, 11 de fevereiro de 1950, Clemilde fez uma escolha poética e singular: caminhou até o altar segurando um livro de poemas românticos brasileiros, simbolizando a união de suas duas grandes paixões—amor e literatura.

Juntos, Afonso e Clemilde teceram uma vida compartilhada, fundamentada na fé fervorosa e no espírito franciscano. Além disso, em seu lar, um altar para orações refletia a profundidade de sua devoção, e simultaneamente, eles eram figuras constantes na Igreja Católica Apostólica Romana.

Clemilde Torres Pereira da Silva foi mais que uma mulher; foi um farol de sabedoria, um coração repleto de amor e uma mão estendida em serviço. Consequentemente, este site é um tributo a sua extraordinária jornada, um eco de sua voz gentil que ainda inspira a todos nós a viver com propósito e paixão. Portanto, celebramos, com reverência e emoção, a vida de uma verdadeira pioneira, cujo legado é um tesouro que continuaremos a venerar e a seguir.

 

 

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