A cultura paraibana ganha destaque em São Paulo com o lançamento do livro “Joaquim da Silva: Um Empresário Ilustrado do Império”, de Francisco Sales Gaudêncio. O coquetel de lançamento ocorrerá no foyer salão das Américas, às 19 horas no Hotel Renaissance. O desembargador federal Rogério Fialho, também representa a Paraíba com o livro: “O esquecido poeta Pereira da Silva: primeiro paraibano na Academia Brasileira de Letras”. Sendo ambos autores integrantes do Instituto Histórico e Geográfico Paraibano (IHGP), tendo as biografias lançadas com o apoio da Editora Noeses.
Francisco Sales Gaudêncio, vice-presidente da Academia Paraibana de Letras (APL), é um renomado historiador com uma carreira acadêmica impressionante, incluindo graduações em Direito e História, além de doutorado e pós-doutorado em História Econômica e Direito Constitucional. Sua trajetória inclui importantes cargos executivos na Paraíba e contribuições significativas na área de preservação patrimonial.
Sua obra, “Joaquim da Silva: Um Empresário Ilustrado do Império”, já reconhecida em sua primeira edição de 2007, recebe agora uma versão revisada e atualizada. O livro retrata a vida de Joaquim José Henriques da Silva, um personagem do século XIX, oriundo de Areia, uma pequena cidade da Paraíba. A biografia explora a vida deste homem comum, destacando suas realizações em educação, artes, cultura e política.
Esta nova edição se destaca no âmbito da nova história cultural, desafiando as visões tradicionais da biografia. Joaquim da Silva, antes uma figura esmaecida pelo tempo, é agora resgatado como um ser social e histórico influente. Sua história é marcante, desde a defesa de humildes e fugitivos da escravidão até sua atuação como latimista, disputando uma vaga na Faculdade de Direito do Recife com nomes como Tobias Barreto.
O lançamento do livro durante o Congresso Nacional de Direito Tributário não é apenas um marco para o autor, mas também um reconhecimento da rica história cultural da Paraíba. A presença de obras biográficas em eventos de grande magnitude reflete a importância de preservar e divulgar as histórias de figuras que moldaram o passado cultural e social do Brasil.
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